Niterra lista 4 principais tendências em tecnologia de ignição automotiva.

 

Empresa elege aprimoramento do controle da centelha, redução das perdas no sistema de ignição,
aumento da energia disponível na centelha e uso de bobinas de alta energia.


A Niterra, multinacional japonesa responsável pelas marcas NGK e NTK e especialista em componentes para sistemas de ignição, lista as quatro principais tendências em termos de tecnologia de ignição automotiva no Brasil:


1: Aprimoramento do controle da centelha: esse avanço tem acontecido por conta da evolução dos sistemas, partindo dos sistemas com distribuidor, nos quais a regulagem dependia do mecânico, passando para sistemas mais avançados e eliminando, assim, o uso do distribuidor. Nos sistemas modernos, a definição do momento do disparo da centelha passou a ser determinada de forma mais precisa durante a calibração do motor - processo realizado pela engenharia da montadora ou pelo sistemista, que é o fabricante do sistema de injeção;


2: Redução das perdas no sistema de ignição: com a eliminação do distribuidor foi possível não apenas minimizar as perdas de eficiência no sistema, como abrir caminho para mais avanços. Outra etapa nesse processo evolutivo tem sido a adoção de bobinas diretamente acopladas às velas de ignição. Com a implementação desses sistemas, elimina-se a necessidade de cabos de ignição, resultando em uma redução das perdas naturais que normalmente ocorrem devido ao uso dos cabos. No entanto, vale ressaltar que essa inovação baseada na utilização de bobinas individuais pode resultar em maior custo no momento da manutenção. Isso ocorre porque o custo do conjunto de bobinas individuais é, via de regra, muito maior do que o tradicional, com uma bobina e jogo de cabos;


3: Aumento da energia disponível na centelha: a incorporação de velas de ignição confeccionadas com metais nobres, como Irídio e Platina, promove uma redução significativa na massa do eletrodo central da vela. Essa otimização não somente garante um processo de ignição mais fácil devido ao efeito de pontas, que facilita a geração da centelha, como também diminui as perdas de energia da frente de chama para o eletrodo da vela. Isso resulta em uma energia maior para queimar o combustível, minimizando as falhas de ignição, otimizando a queima da mistura ar/combustível e reduzindo sensivelmente o efeito extintor;


4: Uso de bobinas de alta energia: a energia disponível nas bobinas vem aumentando significativamente, o que propicia maior energia na centelha, gerando uma queima mais eficiente e completa da mistura ar/combustível. As bobinas representam uma grande evolução no conceito desses componentes, uma vez que algumas aplicações possuem o dobro de energia quando comparadas a sistemas mais antigos. Quando associadas ao uso de velas de metal nobre então, os ganhos são significativos.


De acordo com Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra, toda evolução do sistema de ignição tem como objetivo auxiliar na redução das emissões de poluentes e na melhoria da eficiência energética, desempenhando um papel decisivo no cumprimento de metas ambientais por parte da indústria automobilística nacional.



“A Niterra contribui com essa tendência ao disponibilizar uma ampla seleção de velas da marca NGK confeccionadas a partir de metais nobres, como as das séries G-Power (Platina) e IX (Irídio), voltadas ao mercado de reposição automotiva, Tuning e Racing", explica Mori. "São produtos que visam atender aos veículos que não saíram de fábrica com essa tecnologia e funcionam como uma forma rápida e econômica de melhorar a performance do sistema de ignição."


Já as linhas Laser Platinum (Platina) e Laser Iridium (Irídio), originais de fábrica, são ideais para veículos que adotam esses componentes como parte integrante de sua configuração inicial. Além das velas, a NGK disponibiliza uma ampla linha de bobinas de ignição, atendendo grande parte da frota nacional.

Fonte: RPMA Comunicação

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