Câmera no Uber: gravação de corridas pode reduzir violência contra motoristas

 


 

Com o aumento de incidentes envolvendo motoristas de aplicativos, a segurança se tornou uma prioridade no setor. De acordo com um levantamento da Associação de Motoristas por Aplicativos (AMPA), 78% dos trabalhadores relataram situações de insegurança durante o trabalho, como assaltos ou ameaças. Nesse cenário, o uso de câmeras tem se mostrado uma ferramenta essencial para garantir proteção e tranquilidade aos profissionais.

 

A presença de câmeras nos veículos tem efeitos positivos tanto na redução de comportamentos agressivos quanto na geração de provas em disputas legais e uma pesquisa realizada pela University of California mostra que a instalação de câmeras nos veículos pode reduzir em até 34% os comportamentos inadequados de passageiros. Para muitos, esse registro audiovisual se tornou uma linha de defesa contra incidentes que, de outra forma, seriam difíceis de provar.
 

No entanto, o custo desse investimento pode ser um obstáculo, afinal, equipar um carro com uma câmera de boa qualidade custa, em média, entre R$ 400 e R$ 1.200, dependendo das funcionalidades. Esse valor pode não parecer tão alto, mas, para aqueles que já enfrentam altos custos operacionais, como combustível e manutenção, ele se torna mais um desafio financeiro. É nesse ponto que o GigU, anteriormente conhecido como StopClub, uma fintech voltada para motoristas, entra como uma alternativa acessível e viável, oferecendo câmeras de segurança gratuitamente para seus usuários.
 

“A segurança é um direito, não um privilégio. Nossa solução é garantir que todos os motoristas tenham acesso a ferramentas que os protejam, sem custos adicionais. A câmera não só inibe ações criminosas como também registra provas em caso de necessidade jurídica,” explica Luiz Gustavo Neves, CEO e co-fundador da plataforma. A proposta da empresa vai além de um simples benefício financeiro: é uma abordagem estratégica para criar um ambiente mais seguro para os motoristas de app.

 

Além de prevenir incidentes de segurança, as câmeras veiculares também contribuem para a transparência nas relações entre motoristas e passageiros. Elas são eficazes na prevenção de fraudes nos aplicativos, registrando o que acontece durante as corridas. “Além de proteger o motorista, as câmeras criam um registro objetivo de tudo o que acontece no veículo, o que pode ser essencial em casos de disputas com passageiros ou empresas de aplicativos”, diz.

 

A adoção de câmeras de segurança é uma solução indispensável para motoristas que buscam mais proteção no dia a dia. Iniciativas como a do GigU mostram que a segurança pode ser democratizada, tornando acessível uma tecnologia que não apenas protege o patrimônio, mas também preserva vidas. A presença de uma câmera no carro não é apenas um investimento em segurança, mas também uma ferramenta que simboliza a valorização dos profissionais que sustentam a economia dos aplicativos.

 

Se houver interesse na pauta, é só nos informar, e faremos a ponte com o Luiz para entrevistas.

 

GigU


Criada em 2017 e anteriormente conhecido como StopClub, o GigU é uma fintech social focada em apoiar motoristas de aplicativo por meio de ferramentas colaborativas que ajudam esses trabalhadores em seus desafios diários. Está entre as missões do GigU criar uma comunidade unida e cada vez maior, que ofereça soluções de segurança e financeira personalizadas de acordo com a dor e necessidade de cada trabalhador. Atualmente a GigU é a maior comunidade de trabalhadores de aplicativo do Brasil somando mais de 250 mil usuários em uma rede de compartilhamento de conhecimentos e experiências.

 

Fonte: Jangada

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