Niterra lista três cuidados para evitar danos no carro causados pelo trânsito intenso.

 

A Niterra, multinacional japonesa detentora das marcas NGK e NTK e especialista em componentes para sistemas de ignição e sensores para sistemas de injeção, destaca três medidas preventivas essenciais para minimizar os efeitos do tráfego diário no carro e preservar o veículo em ótimas condições de operação. As montadoras consideram o trânsito intenso comum em grandes centros urbanos uma situação severa de uso que reflete a realidade enfrentada por grande parte dos condutores brasileiros.

 

“Ao contrário das estradas, trajetos longos ou vias de tráfego rápido, que oferecem as condições ideais para o funcionamento do motor, utilizar o carro em trajetos curtos e congestionados causa um desgaste nas velas de ignição que não é contabilizado na quilometragem do veículo e o motor fica funcionando por muito tempo em marcha lenta com o veículo parado”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra. “Esse contexto acarreta outros tipos de problemas, como o acúmulo de resíduos na vela de ignição e a formação de carbonização, devido à baixa temperatura nas velas de ignição.”

 

De acordo com o especialista da Niterra, essas consequências são originadas por fatores como a queima parcial do combustível ou o consumo de óleo lubrificante pelo motor. “O funcionamento prolongado em baixa rotação também impede que a vela de ignição realize a sua autolimpeza, que ocorre quando ela supera os 450 graus de temperatura”, diz. Por outro lado, Mori entende que a evolução tecnológica dos sistemas de injeção de combustível, lubrificantes de última geração e combustíveis de qualidade tem atenuado os efeitos do tráfego diário nos componentes de ignição.

Confira três dicas da Niterra para evitar danos no veículo causados pelo trânsito intenso:

 

1- Deixe a manutenção do seu veículo sempre em dia: muitas montadoras recomendam reduzir pela metade o intervalo de manutenção indicado em quilômetros em caso de uso severo. Para carros que enfrentam trânsito intenso, uma revisão que normalmente é aconselhada para acontecer a cada 10 mil quilômetros deve ser feita após percorrer metade dessa distância.

 

“A inspeção veicular é útil para, por exemplo, identificar problemas que podem ser detectados por meio da avaliação visual da vela de ignição. Também permite o exame de pequenas falhas no motor, muitas vezes despercebidas pelos motoristas, que podem aumentar o consumo de combustível”, afirma Mori.

 

2- Realize verificações simples: é fundamental estar atento a fatores como os níveis de óleo do motor, do fluido de arrefecimento, do radiador e do combustível. “Além disso, é importante fazer a calibragem dos pneus e inspecionar a presença de manchas no piso da garagem, bem como checar se todas as luzes do veículo estão em pleno funcionamento. Essas verificações podem ser efetuadas pelo próprio condutor”, ressalta Mori. Caso restar alguma dificuldade ou dúvida, o ideal é solicitar ao mecânico de confiança que faça a avaliação.

 

3- Dê atenção aos sinais: ao perceber qualquer alteração no desempenho do veículo, como falhas, dificuldades na partida, ruídos incomuns ou aumento no consumo de combustível, é aconselhável ao motorista buscar a assistência de um mecânico de confiança. “Em situações de incerteza, também é recomendável consultar um profissional da área automotiva”, conclui Mori.





Fonte: RPMA

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